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cartelas de bingo de numeros de 1 a 10,Prepare-se para Aventuras Épicas na Arena de Jogos de Cartas da Hostess, Onde Cada Partida É uma Batalha Estratégica de Habilidade e Inteligência..Em tempos sem rádio, televisão e Internet, havia de se ter algo para fazer. É verdade que este não era um problema exclusivo de Parnaíba, mas geral. As vilas e cidades da época tinham sociedades culturais e musicais, conservatórios, aulas de dança, bailes para gente rica e para gente pobre, promovidos pela Câmara ou por particulares, na vila ou na roça. O footing na praça – será que ele já existiria em 1893, quando a Sociedade Benemérita, Recreativa e Dramática Parnahybense abriu, em 12 de janeiro, um curso noturno? As aulas eram dadas no salão da Sociedade, todos os dias úteis, das 7 às 9 horas da noite. O salão ficava na rua Doutor Antonio Prado – nome, na época, da atual rua Suzana Dias (curiosamente, a velha rua Direita recebeu o nome de Antonio Prado na última década do século, mas voltou a ser conhecida por rua Direita na chegada do século XX, para somente em 1925 receber o nome atual). Estavam matriculados 23 alunos, todos maiores de 12 anos, em junho de 1892. Não era pouca gente, considerando-se o tamanho da vila e sua população. Esse salão estava, possivelmente, localizado onde hoje está o Cine-Teatro Coronel Raimundo; é possível, até, que seja o mesmo prédio, que teria passado por reformas.,Nas caieiras de Rodovalho, a indústria crescia. Em 1886, produzia 6 a 7 mil tijolos e 5 mil telhas por dia. Por causa da produção da cal, decidiu-se em 1887 pela produção de papel, devido à falta do produto no mercado paulista. Para isso, construiu uma ferrovia dentro da Melhoramentos, com 1,05 m de bitola, comprou locomotivas e fabricou os próprios vagões. As pedras para as construções vieram do morro do Tico-Tico, em seus terrenos; o resto foi importado. No início produziu papel artesanal, como era costume na época. Finalmente, em 1890, ele inaugurou ali a primeira fábrica de papel industrializado do Brasil. Em Parnaíba. A vila tão atrasada no tempo teve essa honra. Que ironia, principalmente porque nesse tempo, os documentos da empresa não mostravam o nome do município na qual estava sediada. O jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição de 20 de abril de 1890, um domingo, publicou em artigo de primeira página a visita do Governador e diversas personalidades políticas do Estado e da Capital de São Paulo, que desceram do trem da Inglesa na estação de Caieiras por volta das 7 e meia da manhã. Os ilustres visitantes tomaram café e depois o bonde a vapor até a ponte sobre o rio Juqueri (divisa com Parnaíba), embarcando em duas lanchas rebocadas por um vaporzinho, que seguiu por três quilômetros rio abaixo, desembarcando nos edifícios ainda em construção da fábrica de papel. Entre as “pessoas ilustres”, absolutamente nenhum representante do município de Parnaíba. Ninguém sabia – e, pelo visto, nem queria saber – que a empresa estava em um município que não era São Paulo. Só Parnaíba sabia, mas o acesso era tão difícil para quem estava na vila que o controle sobre as atividades era negligenciado. Talvez por isto, em 1896 a Câmara tenha enviado um agente seu para fazer um levantamento das unidades do complexo, com o objetivo de arrecadar impostos. A pergunta é: antes não cobravam? Teriam sido 19 anos sem cobrança?.
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